segunda-feira, 22 de março de 2010

Variabilidade da precipitação

O termo mudança do clima, alterações climáticas ou mudanças climáticas refere-se à variação do clima em escala global ou dos climas regionais da Terra ao longo do tempo. Estas variações dizem respeito a mudanças de temperatura, precipitação, nebulosidade e outros fenómenos climáticos em relação às médias históricas. Tais variações podem alterar as características climáticas de uma maneira a alterar sua classificação didáctica. Os tipos de classificação para as regiões climáticas são: Classificação do clima de Köppen, Classificação do clima de Thornthwaite e Classificação do clima de Martonne.
Podem estar em causa mudanças no estado médio da atmosfera em escalas de tempo que vão de décadas até milhões de anos. Estas alterações podem ser causadas por processos internos ao sistema Terra-atmosfera, por forças externas (como, por exemplo, variações na actividade solar) ou, mais recentemente, pelo resultado da actividade humana.
Portanto, entende-se que a mudança climática pode ser tanto um efeito de processos naturais ou decorrentes da acção humana e por isso deve-se ter em mente que tipo de mudança climática se está referindo.

Ruben Cruz

sexta-feira, 19 de março de 2010

Papel da circulação da irregularidade da Atmosfera

Papel da circulação da irregularidade da Atmosfera

A atmosfera desempenha um papel fundamental nos processos que tornam possível a circulação da agua no ciclo hidrológico, por se encontrar em constante movimento.
A circulação geral da atmosfera resulta da combinação de causas técnicas e dinâmicas.
A pressão atmosférica influencia a formação de precipitação.


Nelson Sousa

quinta-feira, 18 de março de 2010

O que é o Aquecimento Global?

O Aquecimento Global pode ser defenido como sendo o aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra que se tem verificado nas décadas mais recentes e à possibilidade da sua continuação durante o corrente século.

Este tem-se verificado através das altas temperaturas e da mudança brusca da temperatura em todo o mundo. Alguns estudos revelam que o Aquecimento Global é um elemento que agrava a força dos furacões, do derretimento das calotas polares, grandes enchentes, entre outros.

Quais as CAUSAS do Aquecimento Global?

A sua principal causa é o aumento de gases poluentes emitidos pelo mundo inteiro, que gera o EFEITO DE ESTUFA.

Esses gases são emitidos por:

- Veículos










- Fábricas












- Produtos que não reciclamos em casa













Gráficos do Aquecimento Global ao longo dos anos:




Nome: Inês Ferreira Lourenço Nº11 10ºPTT




O efeito de estufa é um fenómeno natural que regula a temperatura da Terra. Tal como um vidro numa estufa que mantém o calor no interior, a atmosfera é permeável à radiação solar mas limita a saída de calor (radiação de longo comprimento de onda – infra-vermelho).
À medida que a Terra emite calor, uma boa parte dela é absorvida pelas nuvens e por alguns gases de efeito de estufa da baixa atmosfera (vapor-de-água, dióxido de carbono, metano, óxidos de azoto…). Este calor agora absorvido é de novo reemitido em todas as direcções. Cria-se, assim, um ciclo de absorção e reemissão de calor que é repetido até que toda a energia se dissipe para o espaço.
Mas como grande parte da energia foi reemitida para a superfície as temperaturas são mais elevadas do que o seriam na ausência dos gases de efeito de estufa.
Sem este efeito de estufa natural a temperatura média da Terra seria de -19ºC em vez dos actuais +14ºC, ou seja, 33ºC mais quente. De facto, a distância da Terra ao Sol é demasiado grande para explicar as temperaturas actuais.
Nos últimos 10 000 anos a quantidade de gases de efeito de estufa tem estado relativamente estável. A seguir à Revolução Industrial (meados do Século XVIII) essa concentração aumentou, fruto do aumento populacional e das actividades do humano: indústria, agricultura, transportes, energia… Hoje em dia o verdadeiro problema não é o efeito de estufa, mas sim o reforço do efeito de estufa natural, que poderá estar a aumentar a temperatura média da Terra.

Nome: Ana Catarina Mário nº2 10º PTT

quarta-feira, 17 de março de 2010

Os Impactes do Aquecimento Global em Portugal


Os produtos provenientes das indústrias, transportes e outras actividades que tiveram início no fim do século XVIII, estão a contribuir para uma situação sem precedentes, desde o inicio da civilização humana.
A partir da era industrial, como resultado da intensificação do uso de combustíveis fósseis, o homem começou a produzir e a lançar na atmosfera quantidades cada vez maiores de dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), denominados de gases de efeito estufa.


O problema que eles trazem é que o equilíbrio natural desses gases foi quebrado pelo homem devido às emissões adicionais desse tipo de gases (na indústria, motores dos automóveis) e às queimadas das florestas, para expansão dos terrenos de cultivo. Deste modo, esse "cobertor" que cobre a terra está a ficar cada vez maior, assim como a sua capacidade de reter o calor, contribuindo para que a temperatura do planeta aumente.
Os efeitos que tais alterações teriam sobre cada um de nós são difíceis de prever, mas, para já, estima-se que a saúde humana, os sistemas ecológicos terrestres, bem como os aquáticos e os sistemas socioeconómicos (como a agricultura, pesca, recursos hídricos), sendo sensíveis ao ritmo da mudança do clima, sofrerão. Dos possíveis impactos, que se poderão vir a registar, destacam-se os seguintes, uma vez que são os mais significativos:

-> Saúde
Por todo o mundo, a prevalência de certas doenças e outras ameaças à saúde humana dependem em larga escala do clima. As temperaturas elevadas aumentam a poluição do ar e da água, o que por sua vez também constitui ameaça para a saúde.
-> Qualidade/Quantidade de Água
Com o aumento da temperatura, aumenta a evaporação e, por conseguinte, aumenta a precipitação. Nas áreas onde a evaporação aumentar mais consequentemente, baixarão as fontes de fornecimento de água para a agricultura, para o uso doméstico e uso industrial.
-> Zonas Costeiras
O nível do mar tem vindo a subir e provavelmente assim continuará, mesmo que a temperatura pare de subir. O aumento do nível do mar leva a que as zonas baixas sejam inundadas, provoca desgaste nas praias (pela acção da erosão), intensifica as cheias e aumenta a salinidade dos rios, baías e das águas subterrâneas.
-> Florestas
O aumento da temperatura, se for gradual, pode permitir às espécies vegetais migrar para o norte - para zonas que presentemente são geladas - praticamente à mesma razão com que as zonas do sul se vão tornando quentes e secas demais para que essas espécies se desenvolvam.
-> Agricultura
O facto de uma cultura ser bem ou mal sucedida sempre dependeu do clima, sendo o factor mais importante a existência de um solo suficientemente húmido durante o período de crescimento da colheita. Alguns factores que poderão pôr a agricultura em risco em certas zonas são a ocorrência mais frequente de cheias, entre outros.




-> Espécies animais
O aumento da temperatura afecta directamente o seu ciclo de vida: A perda de zonas verdes, praias e outros habitats poderá também afectá-los indirectamente, ao tornar certas zonas inóspitas para o seu desenvolvimento. As aves, por exemplo, terão tendência a deixar de voar tão para sul durante o inverno.

Está provado que as acções do homem sobre o ambiente alteram o clima, provocando um desequilíbrio na natureza, que antes não existia. É, portanto, necessário mudar de atitude quanto à forma como tratamos o ambiente, antes que seja tarde demais.



Formas de aproveitamento económico da radiação solar
Aproveitamento de Energia Solar
Todos sabemos que, neste momento, quais são as consequências do uso de combustíveis fósseis como o petróleo. Ouvimos um milhar de vezes, o efeito de estufa provocado pelo excesso de dióxido de carbono na atmosfera que provoca a preocupação do aquecimento do globo e a eventual de gelo dos pólos, a chuva ácida em áreas próximas às zonas industriais, destruindo , solo, fauna e flora do nosso planeta. Além disso, o nevoeiro, o nevoeiro que cobre as principais cidades causada pela combinação das emissões de gás de combustão, com alguns outros fenómenos naturais, como as inversões, unidade e radiação solar, é uma das terríveis consequências da utilização de hidrocarbonetos. Em suma, todos nós sabemos que, se continuarmos emitindo gases em nossa atmosfera consequências indesejáveis será em breve irreversível. Nenhum de nós pode exercer ignorância de permanecer inactivo antes da destruição do nosso planeta e nossa saúde e os nossos filhos. Todos sabemos com certeza que o caminho do petróleo vai lentamente para catástrofe, de modo que a energia solar é a melhor alternativa.
Muitos grupos ambientalistas estão a tentar pressionar os Estados a obrigar as companhias petrolíferas a tomar medidas drásticas. Mas esta é uma tarefa árdua.Não se esqueça de que, nas mãos dessas multinacionais são as nações e as nossas próprias vidas, eles nos dão energia para as lâmpadas, para o aquecimento, para o computador, máquina de lavar roupa, lavar louça, elevador, carro e até a sua escova de dentes. Não esqueçamos que o petróleo é uma fonte de energia muito baratas, embora seja rentável esquecer completamente os cidadãos possam confiar em que afirma que as energias renováveis são um pouco mais caro e têm de investir muito dinheiro para a promover.
Tudo isto dito, para nos chamar à consequência de que não podemos esperar pelos outros para ajudar o nosso planeta, a nossa vida é para as nossas crianças. Se cada um de nós não agir, ninguém vai.
É por isso que temos trazido para o espaço a energia solar. A partir de energias renováveis como a eólica, das ondas, a diferença entre o aquecimento do oceano temperaturas, as marés, etc., O Solar é a mais fácil de usar ..
Neste momento, é possível que qualquer um de nós para instalar um painel solar em casa para fornecer a energia eléctrica necessária para todos os nossos trabalhos e que a nossa vida não é alterada em tudo, enquanto nós eliminamos as emissões de gases tóxicos o ar e existam empresas envolvidas no comércio de retalho conselhos para a nossa casa. Muitas pessoas já optaram por esta forma de energia limpa. Porque não temos desculpa. Depende da nossa própria decisão.

O equilíbrio energético no planeta

Em média, da radiação solar incidente (sobre o sistema Terra/atmosfera):
* 19 % é perdida por absorção pelas moléculas de oxigénio e ozónio da radiação ultravioleta (de alta energia) na estratosfera (onde a temperatura cresce com a altitude);

* 6% é perdida por difusão da luz solar de menor comprimento de onda - azuis e violetas - (o que faz com que o céu seja azul);

* 24% é perdida por reflexão - 20% nas nuvens e 4% na superfície. (O albedo do planeta é de 30% (6% difusão+24% reflexão).

* 51% é absorvida pela superfície. (Note que os valores apresentados são valores médios. Por exemplo, nos pólos a reflexão da radiação solar incidente é geralmente maior do que 24% e nos oceanos menor do que 24%.)
A energia radiada pela superfície da Terra, na gama dos infravermelhos, corresponde a cerca de 117% do total de radiação solar incidente (sobre o sistema Terra/atmosfera). Dessa energia, apenas 6% é emitida directamente para o espaço (emissão terrestre) e 111% é absorvida pelos gases de estufa da atmosfera, que reemite depois, de volta para a superfície, uma energia correspondendo a 96% da radiação solar incidente. Finalmente, uma energia correspondendo a 64% da radiação solar incidente é emitida pela atmosfera para o espaço (emissão atmosférica).
Note que estes números traduzem um equilíbrio no sistema Terra/atmosfera: a radiação emitida para o espaço é igual à radiação solar incidente [24% (reflexão) + 6% (difusão) + 64% (emissão atmosférica) + 6% (emissão terrestre) = 100%].
No entanto, em média, a superfície absorve mais radiação da que emite e a atmosfera radia mais energia do que a que absorve. Em ambos os casos, o excedente de energia é de cerca de 30% da energia da radiação solar incidente no sistema Terra/atmosfera:
superfície - energia absorvida: 147% (51% do Sol + 96% da atmosfera); energia emitida: 117%
atmosfera - energia absorvida: 130% (19% ultravioletas. + 111% emissão terrestre); emitida: 160% (64% para o espaço + 96% para a superfície)
A partir desta constatação pareceria que a superfície deveria ir aquecendo e a atmosfera arrefecendo. Isso não acontece porque existem outros meios de transferência de energia da superfície para a atmosfera que representam, no seu conjunto, uma transferência líquida de 30% do total de radiação solar incidente que equilibra o orçamento de energia no planeta.
O ar quente que se eleva na atmosfera a partir da superfície transfere calor para a atmosfera. Essa transferência de calor (o fluxo de calor sensível) corresponde a um valor de energia que é 7% do total de radiação solar incidente.
A evaporação da água na superfície do planeta corresponde a uma extracção de calor que acaba por ser libertado durante o processo de condensação na atmosfera (que dá origem à formação das nuvens). Essa transferência de calor (o fluxo de calor latente) corresponde a um valor de energia que é 23% do total de radiação solar incidente.

Ariana 10º PTT

terça-feira, 16 de março de 2010

Factores que influenciam a distribuição espacial da temperatura

A temperatura varia ao longo do dia e ao longo da ano. Ao longo do dia, a temperatura começa a subir a partir do momento em que os primeiros raios de sol chegam á Terra. É precisamente no momento imediatamente anterior a este que se regista a temperatura mínima.

A radiação solar atinge o seu máximo por volta do meio-dia, altura em que os raios solares incidem mais na vertical. No entanto, não é a esta hora que se regista a temperatura máxima. Esta ocorre 2 a 4 horas após o máximo de radiação solar. A Terra demora algum tempo a aquecer, e o máximo de emissão de calor só ocorre algumas horas depois do máximo de radiação solar.


A variação temporal da radiação solar e da temperatura deve-se num primeiro momento ao movimento de translação e ao movimento de rotação da Terra. No entanto, a variação espacial da radiação solar e da temperatura é influenciada por factores como a latitude, a altitude, o relevo e a sua disposição, as correntes marítimas e a continentalidade.



A Latitude
Quanto mais nos afastarmos do Equador, menor a temperatura. A Terra é iluminada pelos raios solares com diferentes inclinações. Quanto mais longe do Equador a incidência de luz solar é menor.






A Altitude
Quanto mais alto estivermos menor será a temperatura. Isto porque o ar se torna rarefeito, ou seja, a concentração de gases e de umidade à medida que aumenta a altitude, é menor, o que vai reduzir a retenção de calor nas camadas mais elevada da atmosfera. Há a questão também que o oceano ou continente irradiam a luz solar para a atmosfera, ou seja, quanto maior a altitude menos intensa será a irradiação.


O Relevo
O relevo pode facilitar ou dificultar as circulações das massas de ar, influindo na temperatura. No Brasil, por exemplo, as serras no Centro-Sul do país formam uma “passagem” que facilita a circulação da massa polar atlântica e dificulta a massa tropical atlântica.


As Correntes Marítimas
São massas de água que circulam pelo oceano. Tem suas próprias condições de temperatura e pressão. Tem grande influencia no clima. As correntes quentes do Brasil determina muita umidade, pois a ela está associada massas de ar quente e úmida que provocam grande quantidade de chuva.


Continentalidade
A proximidade de grandes quantidades de água exerce influencia na temperatura. A água demora a se aquecer, enquanto os continentes se aquecem rapidamente. Por outro lado, ao contrário dos continentes, a água demora irradiar a energia absorvida. Por isso, o hemisfério Norte tem invernos mais rigorosos e verões mais quentes, devido a quantidade de terras emersas ser maior, ou seja, sofre influencia da continentalidade, boa parte deste hemisfério.






segunda-feira, 15 de março de 2010

O Clima em Torres Vedras

Classificação climática

Quanto ao clima, não obstante o estado de desenvolvimento dos estudos e dos meios científicos e tecnológicos de o abordar, os autores estão de acordo: apesar da pequena dimensão do nosso País, ele é polimórfico, suficientemente diferenciado. Abundaria referir que, segundo a classificação de Kopper, o nosso País pertence a quatro tipos de clima.
Hermann Lautensach (1932 – 1988), propunha para o problema a divisão do país em «províncias climáticas», tendo em conta regiões marítimas, montanhosas e continentais. Designa as regiões marítimas, «províncias atlânticas»; nesta subdivisão, a «Província Atlântica Média» era assim caracterizada pelo notável geógrafo alemão: «estende-se desde o Mondego, para o sul aproximadamente até à latitude de Torres Vedras (39º N). O Verão e o Inverno são um pouco mais quentes que na província atlântica do Norte. Fraca continentalidade térmica. Chuvas anuais. Só a um a dois meses secos. Muitas trovoadas. Brisas do mar e de terra».
Orlando Ribeiro (1955 – 1988), analisando as condições climáticas do nosso País, defende posição algo diferente de H. Lautensach. Para o nosso mais ilustre geógrafo contemporâneo: «uma tonalidade comum permite demarcar no País os seus conjuntos climáticos fundamentais: ‘conjuntos’ e não ‘províncias’, porquanto é impossível traçar, no jogo essencialmente mutável das massas do ar, limites rigorosos».
Privilegia ele três grandes conjuntos: «o Norte Litoral ou Noroeste que se estende até aos areais da ria de Aveiro ou até ao Mondego, o Norte interior e o Sul de feição mediterrânica».
Assinala justamente que, «para Sul do Mondego, a faixa de clima comandado pelo Oceano vai-se tornado cada vez mais estreita, aumenta a temperatura e diminui a precipitação, apenas superior a 600 mm na Estremadura. A temperatura média é sensivelmente a mesma em qualquer estação meteorológica desta área de planuras ou de fracos relevos».
É neste quadro de referência que poderá colocar-se a tipologia climática do concelho de Torres Vedras.
Por fim, Suzanne Daveau (1988), comentando os dois geógrafos anteriores e abandonando-se, tanto em investigação própria, como em dados e estudos mais recentes e diversificados.
Está traçado o «esboço provisório das regiões climáticas de Portugal», publicado, pela primeira vez em 1980, pela geógrafa francesa há décadas radicada no nosso País.
Sublinha a autora que o «arranjo regional do clima de Portugal, apresenta um forte contraste oeste-leste, resultante da frequência decrescente da penetração das massas de ar, que se vão pouco a pouco modificando no contacto com o continente».




Com a devida cortesia, reproduz-se o mapa estabelecido por Suzanne Daveau e seus colaboradores para o «esboço provisório» antes referido.
Como se constata, o limite climático fundamental entre o Norte e o Sul, no seu bordo meridional, passa pela zona oriental do nosso concelho, o que confere, pela transição gradual que o próprio tracejado induz, ao clima da nossa região, características de relativa heterogeneidade.
Assim, haverá que considerar o clima francamente atlântico (sub tipo «litoral oeste»), de amplitude térmica bastante atenuada, raramente atingido pelas vagas de calor continental, relativamente chuvoso e marcado por nebulosidade de certa importância. Situando-se a nossa região na zona meridional deste tipo de clima, os seus caracteres já aparecem relativamente atenuados, nomeadamente pela maior duração da estação seca (esta, como se constata do quadro de precipitações, pode alargar-se, com valores desiguais, aos meses de Junho, Julho, Agosto e Setembro).
A leste da faixa litoral, Suzanne Daveau põe em evidência o subtipo climático designado por «fachada atlântica» - este abrange, sem dúvida, aqueles troços do nosso território, principalmente as terras baixas abrigadas dos ventos atlânticos, que apresentam já um toque climático continental.
A posição do território do concelho confere-lhe, assim, um cariz de transição que, para a autora, é justamente realçado com os dados da estação meteorológica de Dois Portos. Nas vertentes orientais das colinas mais afastadas do litoral, os dias ou períodos de cariz atlântico alternam caprichosamente com os de matriz continental. As terras baixas são frequentemente inundadas por nevoeiro persistente – o ar húmido, vindo do lado do mar durante o dia; ao arrefecer, durante as noites límpidas, atinge a temperatura do ponto de orvalho – de manha cedo e, por vezes, até meia manhã, os vales e terras baixas permanecem como que recobertos de finíssima faixa de algodão.
Em forma de conclusão, dir-se-á que o nosso clima, sendo pelos valores pluviométricos, atlântico, é-o moderadamente pela posição meridional do território; recebendo, principalmente nas zonas interiores e mais abrigadas, os efeitos continentais, a proximidade do mar atenua-os. Deste ponto de vista, os valores térmicos são claramente moderados, também porque os rigores do clima continental, nomeadamente os frios intensos e as geadas são aqui amenizados pelo efeito da vizinhança do Oceano.
Ao contrário da Estremadura, extremo histórico do nosso Reino dos primeiros tempos, o nosso clima é tudo menos de «extremos» - temperaturas marcadas, em média, pela suavidade, tanto no Verão como no Inverno, pluviosidade, também ela moderada pela feição extensa do período estival.


O Ciclo Anual
Hermann Lautensach: «A evolução do tempo de Portugal distingue-se, fundamentalmente, do que ocorre na Europa Central pelo facto de Julho e Agosto conhecerem uma quase estabilidade dos tipos de tempo, em contraste com a variabilidade dos outros meses do ano». Parafraseando o notável geógrafo, tentámos a seguinte análise aproximativa do nosso curso anual.


Meses de Julho-Agosto
No litoral, alternam brisas de terra e do mar («terral» e «mareiro») – as primeiras levam durante a noite uma massa de ar relativamente quente e húmida por cima da superfície da terra do mar. O arrefecimento da massa de ar provoca os nevoeiros, predominantemente matinais, tão característicos dos meses de Julho e Agosto no nosso litoral.
São meses de quase absoluta falta de chuva. Mesmo junto ao mar e sob efeito da nortada, as precipitações são mínimas. Apenas fortuitamente, quando a direcção do vento inverte para Sul ou Oeste, aparecem ligeiras precipitações.
Durante estes meses, alcançam-se os valores máximos e mínimos das médias climáticas.
Assim, naturalmente, a temperatura atinge os seus valores máximos, com relevo para Agosto que, confirmando com o autor Hermann Lautensach, demonstra o carácter atlântico do nosso clima.
Apesar da tão característica «nortada» do nosso litoral, os meses de Julho e Agosto não são os de maior intensidade; a direcção predominante do vento é de N e NW dá-nos um valor de moderação para máximos térmicos que se registam neste período.


O mês de Setembro
É ainda, por norma, um mês de Verão, quente e seco. A temperatura máxima media é idêntica à de Julho, mas mais baixa que a de Agosto. A temperatura média pouco difere da de Julho.
Usualmente, é nos últimos dias de Setembro que o tempo outonal se vai instalando. Daqui o aumento significativo das precipitações, acompanhadas nos valores de humanidade relativa do ar.
Neste tempo de meia estação, o vento abranda, os dias são de doce luminosidade, está-se no fim da estiagem: é o tempo da grande lida das vindimas.


O mês de Outubro
É o primeiro mês com características outonais nítidas.
Começam as primeiras manifestações do ar polar, com os ventos a refrescarem. Mediante a temperatura, nos seus valores máximos e médios, baixa. Mas em Outubro há dias de extrema luminosidade e até quentes. É o mês de maior suavidade quanto ao regime de ventos.
O efeito das depressões, carregadas de humidade, traz as primeiras chuvas relativamente abundantes. O efeito do ar setentrional pode, casualmente, formar-se as primeiras geadas.


Os meses de Novembro e Dezembro
São dois meses análogos.
Os valores da temperatura continuam a baixar, a entrada no Inverno que, com eles, se anuncia, leva a que neste tempo se registem temperaturas mínimas inferiores a 0º.
A precipitação e a humidade relativa do ar, inversamente, crescem, trazendo dias de céu encoberto, com nevoeiros, ainda assim intercolados por dias claros e luminosos, algo quentes, mas de noites frias.
Nas noites mais frescas, sobretudo nas de Dezembro, tornam-se proporcionalmente frequentes as geadas, acompanhadas pela formação de nevoeiros que se formam nos vales e terras baixas, ao fim das longas noites, em consequência do arrefecimento da superfície da terra. Como é típico, na nossa região o nevoeiro pode atingir a costa, enquanto o tempo se mantém limpo ao largo.


Os meses de Janeiro e Fevereiro
São para a nossa região os que apresentam os valores de temperatura mínima mais baixas.
Janeiro é ainda mês de precipitações relativamente elevadas e persistentes, é o mês de maior nebulosidade de todo o ano e também aquele em que se regista o maior teor de humidade relativa do ar.
Apesar das baixas temperaturas mínimas que então se registam, os dias destes meses são relativamente, temperados.
Ocasionalmente, depressões podem provocar fortes ventanias e precipitações anormalmente elevadas.


O mês de Março
Chuvoso, pouco soalheiro, irregular, é de forma geral, assim, que se apresenta este mês.
A temperatura anuncia o seu ciclo de subida, mas o número de dias chuvosos equivale ao de Fevereiro, sendo os valores pluviométricos registados aproximados ou mesmo superiores aos de Fevereiro, nomeadamente quanto ao máximo diário.
Ventos mais fortes que nos meses anteriores e mais persistentes, predominantes dos quadrantes de N e NE. Estes trazem a neve que cai persistentemente nas zonas altas. Na nossa região só muito esporadicamente se regista tal fenómeno e sempre com significado inexpressivo.


O mês de Abril
Menos chuvoso, mais quente, menos ventoso, mas ainda irregular. A subida das temperaturas mínimas aniquila, daqui até Outubro, a existência de geadas. A alta dos valores da temperatura é acompanhada pela diminuição da nebulosidade e da humidade.
Dias de temperatura cálida, que chama os primeiros adoradores de Sol às praias do litoral, alternados com tempo agrestes de chuva e vento, quase sempre de NW.



O mês de Maio
A subida das temperaturas médias e a diminuição acentuada dos valores da precipitação e da humidade são factores que definem este mês.
São as pequenas depressões locais, formadas devido ao desigual aquecimento do solo, que provocam ainda alguma irregularidade nos dias de chuva e na força e direcção dos ventos.
É o mês que prepara a transição para o tempo estival. Menor nebulosidade, temperaturas claramente superiores às de Abril, queda acentuada nos níveis pluviométricos, são os sinais de que o Verão está a chegar.


O mês de Junho
Se ainda permanecem alguns dos factores de instabilidade que conduzem o tempo de Maio, pelos valores da temperatura média, da precipitação, do número de dias de precipitação e até pela velocidade do vento se pode dizer que o tempo estival está a instalar-se.
Pelos valores da temperatura, nomeadamente as máximas médias é já um mês de Verão; pelos níveis de pluviosidade, bastante menores que nos meses anteriores, mas ainda é a despedida do tempo instável.
O ciclo anual fica, assim, encerrado.




Fonte: Torres Vedras – Passado e Presente (Volume I)
Marta Guedes, nº 13

O Buraco de Ozono

Rita Oliveira nº3

1.1 A Camada de Ozono

A camada do ozono é um gás azulado da família do oxigénio que se encontra na estratosfera formando um escudo de defesa de modo a proteger a terra dos raios ultravioleta prejudiciais à saúde do planeta quando emitidos em quantidades elevadas.

Desde os anos 70 que se tem medido a redução da concentração de ozono em locais específicos da atmosfera e de uma forma geral em todo o planeta. Esta fina camada é a única protecção que o nosso planeta dispõe para filtrar os perigosos raios ultra-violetas do Sol.


1.2 Principais responsáveis pela redução da Camada de Ozono


· Fontes Poluidoras (Unidades Industriais e de Produção de Energia);

· Fontes Móveis (Transportes);


· Acidificação (absorção de substâncias nocivas);


· Efeito Estufa (absorção das radiações).


1.3 Consequências da destruição da Camada de Ozono



Nos anos 80 confirmou-se a destruição progressiva da camada do ozono, com a consequente rarefacção designada por buraco do ozono. O aumento do buraco do ozono, tem consequências terrivelmente danosas para o planeta Terra na medida em que facilita a passagem dos raios ultravioletas à superfície terrestre com todas as implicações que isso provoca.


A maior parte da radiação ultravioleta emitida é absorvida pela camada do ozono. Este tipo de radiação é altamente nocivo para todos os seres vivos: humanos, animais e plantas. A subida dos níveis de radiações têm sido observados na Antárctica mas também em locais como nos Alpes e no Canadá.

As alterações climatéricas em Portugal










Uma Investigação sobre mudanças climatéricas em Portugal traça um cenário futuro de impactos negativos que vão desde o aumento da temperatura à diminuição da precepitação e até ao final do século os impactos mais negativos das alterações climatéricas serão registadas na Europa do Sul.
Para minimizar estes cenários é necessário diversificar as fontes de energia, adoptar políticas que obriguem à diminuição dos gases catalizadores do Efeito Estufa, de que é exemplo o protocolo de Quioto.



Consequências das Alterações climatéricas


- Tempestades inesperadas.

-Incêndios cada vez mais incontroláveis.

-Derrocadas no Litoral.

-Doenças inusitadas.

-Chuvas torrenciais.

-Inundações...

Variação do Clima

Sabiamos que o clima da Terra tem variado ao londo da sua história, com o início há mais de 4000 milhões de anos. Desde muito cedo houve ciclos de glaciação nos quais épocas glaciares, com formações extenças camadas de gelo, alternaram com épocas interglaciares, nas quais a temperatura mais elevada provocou a fusão dos gelos. A última época glaciar teve ínicio há aproximadamente 120000 anos e terminou há cerca de 20000 anos. Nessa época a temperatura média global era de 5º a 7ºC, menor que a actual e o nível médio do mar estava a 120m abaixo do actual.
Com o aumento da poluição e com o aumento da emissão dos gases para a atmosfera o clima tem variado.




A Influência da Humanidade
Recentemente a humanidade passo a ser um factor de alteração do clima da Terra por meios das emissões de gases aumento o efeiro estufa, pricipalmente o Co2, que resulta da queima dos combustíveis fósseis.
Esta continuada na composição da atmosfera irá provocar inevitavelmente uma mudança climática.








Aumento da Temperatura

Segundo as medições da temperatura para épocas anteriores a 1860(Desde quando se tem vindo a registar as temperaturas no globo), que puderam ser feitas a partir de sedimentos em lagos e nos gelos, o aumento de 2º a 6ºC que se prevê para os próximos 100 anos seria maior do que qualquer aumento da temperatura alguma vez registados desde o aparecimento da civilização humana na Terra. Torna-se assim quase certo que o aumento da temperatura que estamos a enfrentar é causado pelo Homem, não se trata de um fenómeno natural.
Trabalho realizado por: André Silva 10º PTT Nº4

sábado, 13 de março de 2010

Os recursos hídricos da região de Torres Vedras

Liliana Agostinho 10º PTT


Os recursos hídricos presentes em Torres Vedras são 5:

o Rio Sizandro

o Rio Alcabrichel

o Ribeira de Pedrulhos (afluente do Rio Sizandro)

o Cucos (termas)

o Fontes do Vimeiro

1. Rio Sizandro

O Rio Sizandro é o mais extenso da região de Torres Vedras, sendo que faz um percurso de 32 km, desde a sua nascente (em Patameira de Baixo, Dois Portos) até à sua foz (na Praia Azul, Santa Cruz).


2. Rio Alcabrichel

O Rio Alcabrichel tem 25 km de extensão, sendo que nasce perto da Aldeia Grande e desagua no Porto Novo.

3. Ribeira de Pedrulhos

A Ribeira de Pedrulhos é um afluente do Rio Sizandro. O seu percurso é de 11 km desde a nascente (Freiria) até à junção deste com o Rio Sizandro, em Benfica (Ponte Rol).



4. Cucos

Os Cucos ficam no sopé (isto é, na base) da Serra de Macheia e na margem direita do Rio Sizandro.


5. Fontes do Vimeiro

As Fontes do Vimeiro ficam junto à margem esquerda do Rio Alcabrichel. Estas ficam bem mais perto da Maceira (500 m) do que do Vimeiro (a 2 km).

quinta-feira, 11 de março de 2010

A exploração da energia solar em Portugal

Bianca Fililpe nº6 10ºPTT



Portugal está hoje como primeiro na utilização da exploração das energias renováveis.

Logo a seguir à Grécia e a Espanha, desfruta do maior potencial de utilização de energia solar da Europa, com mais de 2300 horas/ano de insolação na região norte, e 3000 horas/ano no Algarve.

No entanto, a utilização que Portugal tem da energia do solar é reduzida.






O que é a Energia Solar?


É a energia irradiada pelo sol, que alcança a superfície terrestre sob a forma de calor (infravermelhos) ou raios de luz (ultra-violetas).

Portugal é um dos países da Europa com maior disponibilidade de radiação solar.

Para provar o que está escrito em cima, basta compararmos o número médio anual de horas de Sol que temos no nosso país, em média 2.200 a 3.000 horas, com a Alemanha, que tem cerca de 1.200 a 1.700 horas de exposição solar, sendo este o país mais desenvolvido da Europa no aproveitamento da radiação solar.










Vantagens da Energia Solar
  • Redução de custos energéticos
  • Sistemas amigos do ambiente
  • Não emite CO2 para a atmosfera
  • Rápida amortização do investimento
  • Longa Duração do equipamento
  • Benefícios Fiscais
  • Não depende de combustível fosseis ou nucleares


Desvantagens da Energia Solar

  • Um painel solar consome uma quantidade enorme de energia para ser fabricado
  • Os preços são muito elevados
  • Existe variação nas quantidades produzidas de acordo com a situação atmosférica (chuvas, neve), além de que durante a noite não existe produção alguma