segunda-feira, 22 de março de 2010

Variabilidade da precipitação

O termo mudança do clima, alterações climáticas ou mudanças climáticas refere-se à variação do clima em escala global ou dos climas regionais da Terra ao longo do tempo. Estas variações dizem respeito a mudanças de temperatura, precipitação, nebulosidade e outros fenómenos climáticos em relação às médias históricas. Tais variações podem alterar as características climáticas de uma maneira a alterar sua classificação didáctica. Os tipos de classificação para as regiões climáticas são: Classificação do clima de Köppen, Classificação do clima de Thornthwaite e Classificação do clima de Martonne.
Podem estar em causa mudanças no estado médio da atmosfera em escalas de tempo que vão de décadas até milhões de anos. Estas alterações podem ser causadas por processos internos ao sistema Terra-atmosfera, por forças externas (como, por exemplo, variações na actividade solar) ou, mais recentemente, pelo resultado da actividade humana.
Portanto, entende-se que a mudança climática pode ser tanto um efeito de processos naturais ou decorrentes da acção humana e por isso deve-se ter em mente que tipo de mudança climática se está referindo.

Ruben Cruz

sexta-feira, 19 de março de 2010

Papel da circulação da irregularidade da Atmosfera

Papel da circulação da irregularidade da Atmosfera

A atmosfera desempenha um papel fundamental nos processos que tornam possível a circulação da agua no ciclo hidrológico, por se encontrar em constante movimento.
A circulação geral da atmosfera resulta da combinação de causas técnicas e dinâmicas.
A pressão atmosférica influencia a formação de precipitação.


Nelson Sousa

quinta-feira, 18 de março de 2010

O que é o Aquecimento Global?

O Aquecimento Global pode ser defenido como sendo o aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra que se tem verificado nas décadas mais recentes e à possibilidade da sua continuação durante o corrente século.

Este tem-se verificado através das altas temperaturas e da mudança brusca da temperatura em todo o mundo. Alguns estudos revelam que o Aquecimento Global é um elemento que agrava a força dos furacões, do derretimento das calotas polares, grandes enchentes, entre outros.

Quais as CAUSAS do Aquecimento Global?

A sua principal causa é o aumento de gases poluentes emitidos pelo mundo inteiro, que gera o EFEITO DE ESTUFA.

Esses gases são emitidos por:

- Veículos










- Fábricas












- Produtos que não reciclamos em casa













Gráficos do Aquecimento Global ao longo dos anos:




Nome: Inês Ferreira Lourenço Nº11 10ºPTT




O efeito de estufa é um fenómeno natural que regula a temperatura da Terra. Tal como um vidro numa estufa que mantém o calor no interior, a atmosfera é permeável à radiação solar mas limita a saída de calor (radiação de longo comprimento de onda – infra-vermelho).
À medida que a Terra emite calor, uma boa parte dela é absorvida pelas nuvens e por alguns gases de efeito de estufa da baixa atmosfera (vapor-de-água, dióxido de carbono, metano, óxidos de azoto…). Este calor agora absorvido é de novo reemitido em todas as direcções. Cria-se, assim, um ciclo de absorção e reemissão de calor que é repetido até que toda a energia se dissipe para o espaço.
Mas como grande parte da energia foi reemitida para a superfície as temperaturas são mais elevadas do que o seriam na ausência dos gases de efeito de estufa.
Sem este efeito de estufa natural a temperatura média da Terra seria de -19ºC em vez dos actuais +14ºC, ou seja, 33ºC mais quente. De facto, a distância da Terra ao Sol é demasiado grande para explicar as temperaturas actuais.
Nos últimos 10 000 anos a quantidade de gases de efeito de estufa tem estado relativamente estável. A seguir à Revolução Industrial (meados do Século XVIII) essa concentração aumentou, fruto do aumento populacional e das actividades do humano: indústria, agricultura, transportes, energia… Hoje em dia o verdadeiro problema não é o efeito de estufa, mas sim o reforço do efeito de estufa natural, que poderá estar a aumentar a temperatura média da Terra.

Nome: Ana Catarina Mário nº2 10º PTT

quarta-feira, 17 de março de 2010

Os Impactes do Aquecimento Global em Portugal


Os produtos provenientes das indústrias, transportes e outras actividades que tiveram início no fim do século XVIII, estão a contribuir para uma situação sem precedentes, desde o inicio da civilização humana.
A partir da era industrial, como resultado da intensificação do uso de combustíveis fósseis, o homem começou a produzir e a lançar na atmosfera quantidades cada vez maiores de dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), denominados de gases de efeito estufa.


O problema que eles trazem é que o equilíbrio natural desses gases foi quebrado pelo homem devido às emissões adicionais desse tipo de gases (na indústria, motores dos automóveis) e às queimadas das florestas, para expansão dos terrenos de cultivo. Deste modo, esse "cobertor" que cobre a terra está a ficar cada vez maior, assim como a sua capacidade de reter o calor, contribuindo para que a temperatura do planeta aumente.
Os efeitos que tais alterações teriam sobre cada um de nós são difíceis de prever, mas, para já, estima-se que a saúde humana, os sistemas ecológicos terrestres, bem como os aquáticos e os sistemas socioeconómicos (como a agricultura, pesca, recursos hídricos), sendo sensíveis ao ritmo da mudança do clima, sofrerão. Dos possíveis impactos, que se poderão vir a registar, destacam-se os seguintes, uma vez que são os mais significativos:

-> Saúde
Por todo o mundo, a prevalência de certas doenças e outras ameaças à saúde humana dependem em larga escala do clima. As temperaturas elevadas aumentam a poluição do ar e da água, o que por sua vez também constitui ameaça para a saúde.
-> Qualidade/Quantidade de Água
Com o aumento da temperatura, aumenta a evaporação e, por conseguinte, aumenta a precipitação. Nas áreas onde a evaporação aumentar mais consequentemente, baixarão as fontes de fornecimento de água para a agricultura, para o uso doméstico e uso industrial.
-> Zonas Costeiras
O nível do mar tem vindo a subir e provavelmente assim continuará, mesmo que a temperatura pare de subir. O aumento do nível do mar leva a que as zonas baixas sejam inundadas, provoca desgaste nas praias (pela acção da erosão), intensifica as cheias e aumenta a salinidade dos rios, baías e das águas subterrâneas.
-> Florestas
O aumento da temperatura, se for gradual, pode permitir às espécies vegetais migrar para o norte - para zonas que presentemente são geladas - praticamente à mesma razão com que as zonas do sul se vão tornando quentes e secas demais para que essas espécies se desenvolvam.
-> Agricultura
O facto de uma cultura ser bem ou mal sucedida sempre dependeu do clima, sendo o factor mais importante a existência de um solo suficientemente húmido durante o período de crescimento da colheita. Alguns factores que poderão pôr a agricultura em risco em certas zonas são a ocorrência mais frequente de cheias, entre outros.




-> Espécies animais
O aumento da temperatura afecta directamente o seu ciclo de vida: A perda de zonas verdes, praias e outros habitats poderá também afectá-los indirectamente, ao tornar certas zonas inóspitas para o seu desenvolvimento. As aves, por exemplo, terão tendência a deixar de voar tão para sul durante o inverno.

Está provado que as acções do homem sobre o ambiente alteram o clima, provocando um desequilíbrio na natureza, que antes não existia. É, portanto, necessário mudar de atitude quanto à forma como tratamos o ambiente, antes que seja tarde demais.



Formas de aproveitamento económico da radiação solar
Aproveitamento de Energia Solar
Todos sabemos que, neste momento, quais são as consequências do uso de combustíveis fósseis como o petróleo. Ouvimos um milhar de vezes, o efeito de estufa provocado pelo excesso de dióxido de carbono na atmosfera que provoca a preocupação do aquecimento do globo e a eventual de gelo dos pólos, a chuva ácida em áreas próximas às zonas industriais, destruindo , solo, fauna e flora do nosso planeta. Além disso, o nevoeiro, o nevoeiro que cobre as principais cidades causada pela combinação das emissões de gás de combustão, com alguns outros fenómenos naturais, como as inversões, unidade e radiação solar, é uma das terríveis consequências da utilização de hidrocarbonetos. Em suma, todos nós sabemos que, se continuarmos emitindo gases em nossa atmosfera consequências indesejáveis será em breve irreversível. Nenhum de nós pode exercer ignorância de permanecer inactivo antes da destruição do nosso planeta e nossa saúde e os nossos filhos. Todos sabemos com certeza que o caminho do petróleo vai lentamente para catástrofe, de modo que a energia solar é a melhor alternativa.
Muitos grupos ambientalistas estão a tentar pressionar os Estados a obrigar as companhias petrolíferas a tomar medidas drásticas. Mas esta é uma tarefa árdua.Não se esqueça de que, nas mãos dessas multinacionais são as nações e as nossas próprias vidas, eles nos dão energia para as lâmpadas, para o aquecimento, para o computador, máquina de lavar roupa, lavar louça, elevador, carro e até a sua escova de dentes. Não esqueçamos que o petróleo é uma fonte de energia muito baratas, embora seja rentável esquecer completamente os cidadãos possam confiar em que afirma que as energias renováveis são um pouco mais caro e têm de investir muito dinheiro para a promover.
Tudo isto dito, para nos chamar à consequência de que não podemos esperar pelos outros para ajudar o nosso planeta, a nossa vida é para as nossas crianças. Se cada um de nós não agir, ninguém vai.
É por isso que temos trazido para o espaço a energia solar. A partir de energias renováveis como a eólica, das ondas, a diferença entre o aquecimento do oceano temperaturas, as marés, etc., O Solar é a mais fácil de usar ..
Neste momento, é possível que qualquer um de nós para instalar um painel solar em casa para fornecer a energia eléctrica necessária para todos os nossos trabalhos e que a nossa vida não é alterada em tudo, enquanto nós eliminamos as emissões de gases tóxicos o ar e existam empresas envolvidas no comércio de retalho conselhos para a nossa casa. Muitas pessoas já optaram por esta forma de energia limpa. Porque não temos desculpa. Depende da nossa própria decisão.

O equilíbrio energético no planeta

Em média, da radiação solar incidente (sobre o sistema Terra/atmosfera):
* 19 % é perdida por absorção pelas moléculas de oxigénio e ozónio da radiação ultravioleta (de alta energia) na estratosfera (onde a temperatura cresce com a altitude);

* 6% é perdida por difusão da luz solar de menor comprimento de onda - azuis e violetas - (o que faz com que o céu seja azul);

* 24% é perdida por reflexão - 20% nas nuvens e 4% na superfície. (O albedo do planeta é de 30% (6% difusão+24% reflexão).

* 51% é absorvida pela superfície. (Note que os valores apresentados são valores médios. Por exemplo, nos pólos a reflexão da radiação solar incidente é geralmente maior do que 24% e nos oceanos menor do que 24%.)
A energia radiada pela superfície da Terra, na gama dos infravermelhos, corresponde a cerca de 117% do total de radiação solar incidente (sobre o sistema Terra/atmosfera). Dessa energia, apenas 6% é emitida directamente para o espaço (emissão terrestre) e 111% é absorvida pelos gases de estufa da atmosfera, que reemite depois, de volta para a superfície, uma energia correspondendo a 96% da radiação solar incidente. Finalmente, uma energia correspondendo a 64% da radiação solar incidente é emitida pela atmosfera para o espaço (emissão atmosférica).
Note que estes números traduzem um equilíbrio no sistema Terra/atmosfera: a radiação emitida para o espaço é igual à radiação solar incidente [24% (reflexão) + 6% (difusão) + 64% (emissão atmosférica) + 6% (emissão terrestre) = 100%].
No entanto, em média, a superfície absorve mais radiação da que emite e a atmosfera radia mais energia do que a que absorve. Em ambos os casos, o excedente de energia é de cerca de 30% da energia da radiação solar incidente no sistema Terra/atmosfera:
superfície - energia absorvida: 147% (51% do Sol + 96% da atmosfera); energia emitida: 117%
atmosfera - energia absorvida: 130% (19% ultravioletas. + 111% emissão terrestre); emitida: 160% (64% para o espaço + 96% para a superfície)
A partir desta constatação pareceria que a superfície deveria ir aquecendo e a atmosfera arrefecendo. Isso não acontece porque existem outros meios de transferência de energia da superfície para a atmosfera que representam, no seu conjunto, uma transferência líquida de 30% do total de radiação solar incidente que equilibra o orçamento de energia no planeta.
O ar quente que se eleva na atmosfera a partir da superfície transfere calor para a atmosfera. Essa transferência de calor (o fluxo de calor sensível) corresponde a um valor de energia que é 7% do total de radiação solar incidente.
A evaporação da água na superfície do planeta corresponde a uma extracção de calor que acaba por ser libertado durante o processo de condensação na atmosfera (que dá origem à formação das nuvens). Essa transferência de calor (o fluxo de calor latente) corresponde a um valor de energia que é 23% do total de radiação solar incidente.

Ariana 10º PTT

terça-feira, 16 de março de 2010

Factores que influenciam a distribuição espacial da temperatura

A temperatura varia ao longo do dia e ao longo da ano. Ao longo do dia, a temperatura começa a subir a partir do momento em que os primeiros raios de sol chegam á Terra. É precisamente no momento imediatamente anterior a este que se regista a temperatura mínima.

A radiação solar atinge o seu máximo por volta do meio-dia, altura em que os raios solares incidem mais na vertical. No entanto, não é a esta hora que se regista a temperatura máxima. Esta ocorre 2 a 4 horas após o máximo de radiação solar. A Terra demora algum tempo a aquecer, e o máximo de emissão de calor só ocorre algumas horas depois do máximo de radiação solar.


A variação temporal da radiação solar e da temperatura deve-se num primeiro momento ao movimento de translação e ao movimento de rotação da Terra. No entanto, a variação espacial da radiação solar e da temperatura é influenciada por factores como a latitude, a altitude, o relevo e a sua disposição, as correntes marítimas e a continentalidade.



A Latitude
Quanto mais nos afastarmos do Equador, menor a temperatura. A Terra é iluminada pelos raios solares com diferentes inclinações. Quanto mais longe do Equador a incidência de luz solar é menor.






A Altitude
Quanto mais alto estivermos menor será a temperatura. Isto porque o ar se torna rarefeito, ou seja, a concentração de gases e de umidade à medida que aumenta a altitude, é menor, o que vai reduzir a retenção de calor nas camadas mais elevada da atmosfera. Há a questão também que o oceano ou continente irradiam a luz solar para a atmosfera, ou seja, quanto maior a altitude menos intensa será a irradiação.


O Relevo
O relevo pode facilitar ou dificultar as circulações das massas de ar, influindo na temperatura. No Brasil, por exemplo, as serras no Centro-Sul do país formam uma “passagem” que facilita a circulação da massa polar atlântica e dificulta a massa tropical atlântica.


As Correntes Marítimas
São massas de água que circulam pelo oceano. Tem suas próprias condições de temperatura e pressão. Tem grande influencia no clima. As correntes quentes do Brasil determina muita umidade, pois a ela está associada massas de ar quente e úmida que provocam grande quantidade de chuva.


Continentalidade
A proximidade de grandes quantidades de água exerce influencia na temperatura. A água demora a se aquecer, enquanto os continentes se aquecem rapidamente. Por outro lado, ao contrário dos continentes, a água demora irradiar a energia absorvida. Por isso, o hemisfério Norte tem invernos mais rigorosos e verões mais quentes, devido a quantidade de terras emersas ser maior, ou seja, sofre influencia da continentalidade, boa parte deste hemisfério.